O sistema é particularmente flexível, o que permite tratar múltiplos materiais e as cinzas produzidas são vitrificadas e inertizadas através de um plasma que as transforma em lava. Além de eliminar o problema das cinzas, isso purifica o gás de síntese e aumenta a porcentagem de hidrogênio presente por meio da reforma a seco do metano presente na mistura.
O leito é fluidizado pela rotação do cilindro e pela geometria particular do sistema que fornece o oxidante para as reações que, explorando o afeto de Coanda, cria um vórtice que além de empurrar o gás para frente, oferece um contato mais íntimo com o próprio oxidante e, portanto, melhor eficiência do sistema. O tambor rotativo e o dispensador garantem a fluidez do sistema, garantindo a homogeneidade da temperatura; na verdade, os gradientes de temperatura podem criar problemas graves, como a criação de substâncias nocivas como, por exemplo, dioxinas e furanos.
Ao contrário de outros sistemas que podem ser utilizados para tratamentos, estes são sistemas de dimensões decididamente pequenas mas com uma eficiência energética muito elevada: de facto a combinação de vários saltos e a utilização de turbinas de elevada eficiência, bem como a utilização do nosso sistema termoeléctrico para o a recuperação do calor residual permite obter uma eficiência elétrica de até 65%.
As pequenas dimensões, longe de representarem uma limitação do forno rotativo, são um dos seus pontos fortes: como os sistemas são modulares, serão utilizados apenas os equipamentos necessários ao tratamento.
O sistema por nós desenvolvido, quando comparado com outros sistemas, apresenta inúmeras vantagens. Em primeiro lugar, cada estação é contentorizada e, portanto, modular e expansível de acordo com as necessidades de tratamento; ao mesmo tempo, porém, pode ser utilizado para pequenas quantidades de material, mantendo alta eficiência tanto do ponto de vista energético quanto ambiental. Durante as reações químicas temos um controle muito alto que garante a formação de moléculas indesejadas.